Logo inicia a fase das
nacionalizações. Organizações religiosas foram nacionalizadas e tiveram seus
bens detidos, seus membros foram expulsos da ilha, revelando a ideologia
ateísta do novo governo cubano.
Fidel Castro criou Comités de Defesa
de La Revolución(CDR), para vigiar todos os passos da população cubana. Grupos
de pessoas eram punidos por ter aparência questionável, homens de cabelos
fartos, homossexuais (los maricones, como os chamavam).
As
terras cultiváveis de Cuba estavam nas mãos de estrangeiros tendo como maioria
americanos. Essas terras foram também nacionalizadas pela Lei de Reforma
Agrária de maio de 1959. Também nacionalizadas as propriedades estrangeiras,
incluso as americanas, em 6 de agosto de 1960. Como resposta os Estados Unidos
congelou os bens cubanos que lá estavam, cortou laços diplomático e apertou o
embargo sobre Cuba. Enquanto isso Cuba ganha apoio soviético.
Inspirados
pelo exemplo cubano,em 1959, exilados dominicanos pretendem tomar a República
Dominicana da ditadura de Rafael Leonidas Trujillo com o apoio cubano e
venezuelano. Não obtiveram êxito, foram capturados pelas tropas de Trujillo que
declarou vitória sobre os rebeldes.
Trujillo
organizou, com ajuda dos Estados Unidos, uma invasão a Cuba. No dia 15 de abril
de 1961 ocorreu o desembarque na Playa de
Girón, Baía dos Porcos, e um bombardeio nos campos de aviação de Cuba. Não
obtiveram sucesso, as forças cubanas os capturaram.
Um
episódio chamado de Luta contra Bandidos, uma rebelião causada por contra-revolucionários
que tiveram o apoio da CIA e soldados do antigo regime cubano. As forças
cubanas novamente comprimiram a rebelião e o fim dos guerrilheiros teve-se em
1965.
Os
investimentos cubanos em suas forças e homens para acabar com rebeliões eram
altos, e ao fim de 1965 contava-se um grande número de perdas. O objetivo era
capturar os rebeldes com varreduras, isso requeria muitos homens e causava muitas
baixas.
Houve
muitas tentativas de derrubada do governo cubano, porém todas fracassadas. Após
a Crise dos Mísseis de Cuba em 1962 os Estados Unidos prometem não invadir o
país.
O
embargo econômico, aplicado inicialmente pelo alinhamento de Cuba com os soviéticos
em 1961, se enrijeceu com medidas de restrições tomadas pelo presidente norte
americano John F. Kennedy. Nos anos 90 ocorreram certos alívios ao embargo,
porém é o maior embargo conhecido na história. Mesmo com o embargo em prática
os Estados Unidos permanecem entre os 5 principais parceiros comerciais de
Cuba.
Com o colapso, em 1991, da URSS
muitos analistas acreditavam que Cuba também entraria em colapso, no entanto
essa previsão não foi realizada em curto prazo. A situação da ilha não era nada
boa, para sua melhora algumas medidas que beiram o capitalismo foram tomadas, isso
até a situação do país voltar a algo suportável.
Também algumas propostas de reformas
políticas vêm sendo levadas em pauta, porém nenhuma aceita. Houve
acontecimentos que se assemelham aos de uma democracia, porém para muitos não
passa de um traje.
Agora com Raúl Castro no poder, pela
renúncia de Fidel, alguns produtos vêm sendo liberados para o consumo da
população, uma medida de sua política de “eliminar proibições”.
-B. B. Campos
-B. B. Campos
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