No sétimo dia de abril, manifestantes tomaram poder de vários prédios administrativos das cidades orientais de Donetsk, Luhansk e Kharkiv clamando independência. As autoridades retomaram controle dos prédios de Kharkiv no dia seguinte.
No dia 10 do mesmo mês, as autoridades russas alegaram que as fotos de satélite divulgadas pela OTAN, de tropas russas nas fronteiras Ucranianas seriam de 2013. A Organização do Tratado do Atlântico Norte reafirmou a veracidade das imagens. (ver: http://www.bbc.com/news/world-europe-26968312)
Ainda no decimo dia do mês, o presidente russo Vladimir Putin disse que os suprimentos de gás para a Ucrânia poderiam ser cortados se as dívidas não fossem pagas, e, isto afetaria todo o fornecimento de gás para a Europa.
O primeiro ministro ucraniano ofereceu mais poder para as regiões orientais no dia 11 de abril, dada à continuidade das ocupações em Donetsk e Luhansk.
No décimo segundo dia de abril, homens armados tomaram vários prédios oficiais no leste ucraniano. Houve troca de tiros nos conflitos. O primeiro ministro interino ucraniano acusou a Rússia de ser causadora das revoltas.
Os manifestantes da Ucrânia oriental, em grande parte falantes de russo e já revoltados com a expulsão do ex-presidente ucraniano Vyktor Yanukovitch, exigiram um referendo para se anexar à Rússia.
O governo russo, defendendo-se, declarou inocência em relação às manifestações. As nações ocidentais alegaram preocupação com o ajuntamento de tropas na fronteira ucraniana.
Atentados a prédios públicos deixam o governo em alvoroço.
No dia 15, o presidente ucraniano anunciou o começo de operação anti-terrorismo.
No dia seguinte, seis veículos blindados do governo foram tomados por militantes pró-Rússia.
No décimo sétimo dia de abril, a Rússia, Ucrânia, Estados Unidos e União Europeia concordaram, em reuniões em Genebra, em passos para diminuir a crise na Ucrânia. Ainda no mesmo dia, Vladimir Putin afirmou que, ao combater as forças pró-Rússia no leste, o governo ucraniano dirige o país a um abismo.
No dia 20, a Rússia declarou um ultraje o tiroteio com vítimas fatais no leste ucraniano, além de ter culpado os nacionalistas pelo atentado. Os nacionalistas negaram envolvimento. Um oficial ucraniano disse que poderia ter sido um confrontamento entre criminosos.
No dia 21, o ministro do exterior russo acusou a Ucrânia de não cumprir com o acordo de Genebra, segundo o qual, o governo ucraniano deveria lançar operações contra grupos armados ilegais no território do país.
No dia 22, o presidente ucraniano ordenou o relançamento de operações contra militantes pró-Rússia depois que dois homens foram encontrados torturados na porção oriental do país.
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