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quinta-feira, 10 de abril de 2014

A cura do câncer há de se achar

19:34 Posted by Unknown , No comments
O câncer é um tumor maligno proveniente da multiplicação desordenada das células.  Ao se reproduzirem agressivamente, essas crescem e formam outras células com anomalias, capazes de se infiltrarem em órgãos ou tecidos. As causas desse conjunto de doenças ainda não foram totalmente comprovadas, tampouco a cura dela. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), 8,2 milhões de pessoas em todo o mundo morreram da doença em 2012. Além disso, 14 milhões de pessoas são portadores de câncer. O tratamento eficaz e permanente é estudado há muito tempo, contudo os resultados são apenas remédios que, em parceria com outros fatores como cirurgias e radioatividade, podem afastá-lo por um tempo indeterminado.

Quando as células anômalas se espalham por todo o organismo através da corrente sanguínea ou vasos linfáticos, surgem novos tumores em todo o corpo: metástase. Raramente um paciente que dispõe dessa disseminação citológica se mantém vivo por mais que alguns meses, mesmo com todas as drogas e processos existentes. Estima-se, pela indústria farmacêutica, que são necessários mais dez anos de pesquisa agregados a um bilhão de dólares para um produto mais eficiente. Há quem diga que a Medicina, apesar do avanço tecnológico e científico, não será capaz de achar a cura para a doença que vitima milhões de pessoas todos os anos. Por conta de o câncer possuir vários tipos de categorias e estágios, torna-se difícil desenvolver um medicamento apropriado para todos os tipos da disfunção. Outros se baseiam em certas particularidades para a crença de uma terapia perdurável.

O caso de Ian Brooks deu aos cientistas uma nova esperança. Usufruindo de uma nova droga, vedotin de brentuximab, o homem erradicou 70 tumores adquiridos pelo Linfoma de Hodgkin. Aos 47 anos, foi o primeiro a experimentar a droga fora dos Estados Unidos. O remédio age com uma proteína chamada CD30, localizada na superfície das células cancerígenas, que produz uma substância que causa o falecimento da célula. Mesmo dando uma ideia de possível cura, o vedotin de brentuximab pode ter efeitos colaterais severos, como neuropatia periférica, toxicidades hematológicas, graves infecções e a Síndrome de Stevens-Johnson (doença rara na pele).

Abaixo, é possível ver a comparação entre os raios-X tirados do paciente.

Fonte: O Correio News


De maneira evidente, a ocorrência da melhora de alguns pacientes específicos possibilita a expectativa de mais avanços no ramo da Oncologia. Sendo assim, os pesquisadores estão confiantes no que pode ser o começo da solução de quase quinze milhões de pessoas. Partindo do pressuposto de que algumas proteínas podem auxiliar a extirpar o princípio do câncer, as averiguações não cessarão tão cedo. Diversos testes, tanto humanos quanto animais, são realizados diariamente. Cabe esperar pelo desfecho do, talvez, maior êxito da Medicina mundial. A busca incansável pela cura do câncer continua. 

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