O câncer é um tumor maligno proveniente
da multiplicação desordenada das células. Ao se reproduzirem agressivamente, essas crescem
e formam outras células com anomalias, capazes de se infiltrarem em órgãos ou
tecidos. As causas desse conjunto de doenças ainda não foram totalmente
comprovadas, tampouco a cura dela. De acordo com a OMS (Organização Mundial de
Saúde), 8,2 milhões de pessoas em todo o mundo morreram da doença em 2012. Além
disso, 14 milhões de pessoas são portadores de câncer. O tratamento eficaz e
permanente é estudado há muito tempo, contudo os resultados são apenas remédios
que, em parceria com outros fatores como cirurgias e radioatividade, podem afastá-lo
por um tempo indeterminado.
Quando as células anômalas se espalham por todo o
organismo através da corrente sanguínea ou vasos linfáticos, surgem novos
tumores em todo o corpo: metástase. Raramente um paciente que dispõe dessa
disseminação citológica se mantém vivo por mais que alguns meses, mesmo com
todas as drogas e processos existentes. Estima-se, pela indústria farmacêutica,
que são necessários mais dez anos de pesquisa agregados a um bilhão de dólares
para um produto mais eficiente. Há quem diga que a Medicina, apesar do avanço
tecnológico e científico, não será capaz de achar a cura para a doença que
vitima milhões de pessoas todos os anos. Por conta de o câncer possuir vários
tipos de categorias e estágios, torna-se difícil desenvolver um medicamento
apropriado para todos os tipos da disfunção. Outros se baseiam em certas
particularidades para a crença de uma terapia perdurável.
O caso de Ian Brooks deu aos cientistas uma nova
esperança. Usufruindo de uma nova droga, vedotin
de brentuximab, o homem erradicou 70 tumores adquiridos pelo Linfoma de
Hodgkin. Aos 47 anos, foi o primeiro a experimentar a droga fora dos Estados
Unidos. O remédio age com uma proteína chamada CD30, localizada na superfície
das células cancerígenas, que produz uma substância que causa o falecimento da
célula. Mesmo dando uma ideia de possível cura, o vedotin de brentuximab pode ter efeitos colaterais severos, como
neuropatia periférica, toxicidades hematológicas, graves infecções e a Síndrome
de Stevens-Johnson (doença rara na pele).
Abaixo, é possível ver a comparação entre os raios-X
tirados do paciente.
![](http://www.jornalciencia.com/images/Fotos/2014/Fevereiro/Saude/Corpo/201.jpg)
Fonte: O Correio News
De maneira evidente, a ocorrência da melhora de alguns
pacientes específicos possibilita a expectativa de mais avanços no ramo da
Oncologia. Sendo assim, os pesquisadores estão confiantes no que pode ser o
começo da solução de quase quinze milhões de pessoas. Partindo do pressuposto
de que algumas proteínas podem auxiliar a extirpar o princípio do câncer, as averiguações não cessarão tão cedo. Diversos testes, tanto humanos quanto animais, são realizados diariamente. Cabe esperar pelo desfecho do, talvez, maior êxito da Medicina mundial. A busca incansável pela cura do câncer continua.
Fontes: Dr. Drauzio Varella - O Correio News - Instituto Oncologia - Folha de São Paulo - ADCETRIS
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