Um projeto idealizado e realizado por estudantes do ensino médio, o blog Comentaristas surgiu durante conversas entre esses. Com o objetivo de trazer informações dos mais variados temas, desde notícias do cenário "pop" atual, até matérias completas de política e histórias. Como temos um grande número de autores, as opiniões podem e vão variar de autor para autor, podem até colidir, dando ao leitor, dois pontos de vista contrários para analisar.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

im.par.ci.al

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     "im.par.ci.al Que julga sem paixão; reto, justo.", segundo Aurélio. De maneira mais breve e simplória "que não é nem de um lado nem de outro". Imparcialidade é um termo praticado na imprensa e na justiça que se refere a não privilegiar ninguém e nenhuma parte. Na justiça, o juiz a tem para poder estar acima das partes envolvidas , sem demonstrar nenhuma preferencia por nenhuma delas, e poder julgá-las corretamente. Na mídia ela é importante para entender o que de fato ocorre no espaço geográfico trazendo a pluralidade, que trata igualmente os discursos. A imparcialidade midiática pode ser vista como mais influente que a judiciária (sem diminuir sua importância), pois sai da mídia toda informação que se recebe, obtendo poder e influência sobre a população, e, muitas vezes, acaba-se crendo em qualquer informação ou opinião ali exposta. Esta crença é perigosa , já que, caso houver parcialidade (preferencia por uma parte) no assunto, a informação passada se torna uma mentira.
     A participação da imparcialidade na mídia, como dito, é importante para a exposição do real, mas ela não é aplicada em todos os meios midiáticos. O meio televisivo e radial a tem aplicada, por lei (apesar de não ser cumprida por completo), provavelmente porque são os meios de comunicação mais acessíveis ao povo, este deve receber a informação da forma mais verídica possível. Isso não significa que a manipulação não exista, mesmo na tentativa de imparcialidade é possível encontrar opiniões ocultas sendo transmitidas. Já a internet e a mídia impressa estão livres da lei, a parcialidade é comumente usada, ou seja, são com esses meios que mais tem de ser precavido. Ideias e opiniões longínquas da realidade estão presentes no cotidiano, já que a internet, meio parcial, está cada vez mais fazendo parte do dia a dia do brasileiro.
     É difícil, ou quase impossível, achar a imparcialidade nas mídias, portanto deve-se sempre estar prevenido das informações, elas, assim como podem ser reais, podem ser falsas. Durante a leitura de uma reportagem ou ao assistir a televisão, de-se analisar as informações, logo tira-se o fato. Depois analisa-se a maneira como é dada a notícia, ela pode dizer muito sobre de que "lado" pertence. E, o mais importante, compara-se com vários outros meios onde a mesmo notícia foi publicada (pluralidade), colocando em mente uma "sombra" mais semelhante à realidade. Importante dizer que nada do que se informa, além do fato, é realidade completa, não passa de uma interpretação, e, para uma interpretação mais próxima ao fato, devemos buscar em diversas fontes a realidade.
     Houve um tempo em que o mundo era regido por duas grandes ideologias, as duas com muito poder e influência sobre o globo. Naquele tempo toda informação que chegava a qualquer população era alterada devido à ideologia pela qual o região era influenciada. A realidade era criada por uma mídia parcial, que manipulava os fatos a seu favor. Hoje o mundo não mais é polarizado, não mais precisa-se de parcialidade nas informações. É incabível escutar falsidades criadas por um "lado da moeda" sendo que não há mais por que da existência de "lado de moeda". Deve-se buscar o meio termo da polarização de ideologias, buscar a realidade, e a imparcialidade faz parte do caminho. Filosoficamente deve se livrar dos prejulgamentos, preconceitos, crenças cotidianas e de todas nossas influências para questionar em busca do real.
     Quando fala-se sobre imparcialidade, não é pensado em privar o indivíduo de pensar e ter suas próprias opiniões, mas sim ter conhecimento da realidade a partir de mídias imparciais para que este possa formar seus próprios pensamentos. Com uma mídia sem posição pode-se haver um povo tomando a sua própria.


Fontes:












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