Conosco, alguns outros movimentos e sindicatos rurais participavam da invasão. Sob meu comando, depois de cortarmos a cerca, o grande grupo acampou na plantação de cana-de-açúcar.
Há muitos anos eu recebia auxílio salarial do governo. Sem trabalhar, pude dedicar meu tempo à luta pela igualdade e liberdade.
Invadir a usina fazia parte desta luta, alguma brecha na lei e algum erro na papelada tornavam esta grande produtora de etanol, energia e açúcar, um monstro de sete cabeças no caminho do desenvolvimento. Este monstro precisava ser detido.
Com a chegada da manhã e dos funcionários da usina, um boletim de ocorrência foi registrado e os bravos guerreiros da liberdade expulsos.
Mas a luta não acabou.
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