A obesidade é um impasse muito frequente em todo o mundo. Lanches rápidos, sedentarismo e a industrialização levaram pessoas em todo o mundo a enfrentar graves problemas de saúde. Porém, o tipo mais preocupante de obesidade é a infantil. Ela é caracterizada quando excede-se o peso – em média – a partir de 15% em relação à idade correspondente.
O sobrepeso de crianças com até 12 anos cresceu consideravelmente nos últimos anos. Apenas no Brasil, houve um crescimento de 1.000% nos últimos quarenta anos, afirmado por Víctor Rodríguez Matsudo – um dos médicos encarregados pelo Estudo Internacional de Obesidade Infantil. Nestes dias, a obesidade infantil afeta 39% das crianças brasileiras, um dado que alarma toda a população. Essa pode causar, principalmente, obesidade mórbida; doenças respiratórias, cardíacas e ortopédicas; asma; apneia do sono; elevação de colesterol e triglicerídeos; hipertensão e diabetes tipo dois.

Calcula-se que, das mortes prematuras que ocorrem anualmente, mais de dois milhões são consequentes da obesidade. De acordo com dados oficiais da Organização Mundial de Saúde (OMS), em crianças abaixo de seis anos, uma em cada dez ultrapassa o peso recomendado. Ainda segundo a OMS, um terço das crianças de seis a nove anos já se encontra em estado de obesidade.
A estimativa feita por Claudia Hallal Alves Gazal, pediatra e nutricionista da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, atesta que em 2020 haja 60 milhões de crianças obesas. Esse dado preocupa cada vez mais a população, que vê-se rodeada por alimentos desencadeadores do ganho de massa.
Cerca de 71,6% das propagandas destinadas ao público infantil são de doces, refrigerantes e sanduíches. São convidativas e captam a atenção do telespectador, além de induzir o consumo de seus produtos que, na generalidade, afetam a saúde de maneira negativa. As redes de fast food, por exemplo, apresentam hambúrgueres extremamente calóricos e com um índice de gordura deveras elevado, bem como oferecem brindes que atraem consumidores mirins.
Agregada ao sedentarismo, a má alimentação – e até mesmo a tendência genética – levou 42 milhões de crianças ao sobrepeso. A situação alarmante pode ser revertida com hábitos alimentares saudáveis, prática de exercícios físicos e, é claro, consultas periódicas ao nutricionista. Há também algumas ONGs e ativistas que lutam para conscientizar as grandes empresas em deixar seus produtos com um menor teor de gordura.
O combate à obesidade infantil tem de estar veiculado constantemente nas mídias, uma vez que chegar à fase adulta com acúmulo de gordura é quase um sinônimo de problemas de saúde. É importantíssimo que se procure um profissional, assim como o apoio familiar. Somente através dessas medidas a qualidade de vida das crianças tende a melhorar.
Fontes: Obesidade Infantil - UOL - Tua Saúde
0 comentários:
Postar um comentário