O menor planeta do sistema solar, passou por um processo de diminuição considerável de seu tamanho, resultando um enrrugamento de sua crosta, isto se deve ao fato de que possivelmente, a porção mais interna do planeta passou por um processo de esfriamento ao decorrer de bilhões de anos.
Cientistas perceberam pela primeira vez o fenômeno, quando a sonda Mariner 10 passou por Mercurio em 1974 e 1975 capturando imagens de 40% do total da crosta de Mercurio.
No entanto, imagens recentes do satélite da Nasa Messenger permitiram que os pesquisadores aperfeiçoassem suas estimativas a respeito do tamanho da retração do planeta.
E, conforme artigo divulgado na publicação científica Nature Geoscience, o encolhimento é significativamente maior do que se pensava anteriormente. O satélite Messenger ajudou a resolver essa inconsistência. Desde que ele entrou na órbita de Mercúrio, em 2011, já fotografou 100% do planeta.
Isso permitiu um estudo mais amplo das características de Mercúrio. A nova avaliação calculou que a retração chega a 7 km do raio do planeta - estimativa mais próxima dos estudos de modelagem.
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